Único que demonstra fôlego para se 'salvar' na coligação Pernambuco Pode Mais, o senador Marco Maciel (DEM) tenta trilhar um caminho mais independente nessa reta final da campanha, descolado do candidato do PMDB ao governo, o senador Jarbas Vasconcelos.
Os passos desvinculados do peemedebista são visíveis no guia eleitoral do democrata. Mas ele deve aumentar o ritmo até outubro e cumprir novas agendas políticas sem Jarbas. 'Não é nenhum tipo de traição', dizem seus aliados, em reserva. É uma questão de sobrevivência política. Há mais de 40 anos na vida pública, o DEM não quer ver Maciel ser arrastado pela impopularidade de Jarbas.
Os aliados de Maciel apostam que ele tem a seu favor o fato de nunca ter sido radical ou ter atacado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nem mesmo quando foi provocado pelo presidente, no último dia 27 de agosto, o democrata partiu para a briga.
O guia de Maciel vem cedendo um tempo precioso a depoimentos de vários políticos, priorizando alguns do antigo campo de esquerda, como os senadores Cristovam Buarque (PDT), Eduardo Suplicy (PT) e Pedro Simon (PMDB), além do arquiteto Oscar Niemeyer, conhecido no passado pela militância comunista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário