O 7 de Setembro marca exatamente o início da reta final desta eleição e a data cabalística chega para os petistas com um sabor bem menos doce do que se supunha uma semana atrás.
O caso da quebra de sigilo de tucanos e da filha do opositor José Serra jogou a candidata governista, Dilma Rousseff, num canto do ringue levando golpes fortes de direita. O PT nega envolvimento da campanha no caso.
As pesquisas internas do partido já capturam oscilação para baixo da ex-ministra, e uma fonte do núcleo central da campanha diz que essa oscilação teria sido de 1 ponto percentual.
Com o episódio ocupando o noticiário e comendo muitos minutos diários dos principais telejornais do país, o posicionamento atual pode significar duas coisas: consolidação do favoritismo da petista ou início de uma queda para além da margem de erro.
O episódio do sigilo funcionou como bóia para o PSDB, cuja missão urgente é levar a disputa ao segundo turno. Parecia muito difícil até pouco tempo. Agora já alimenta esperanças no time de Serra.
A cada dia um naco novo de informação, normalmente divulgada na imprensa, aquece o caso e deixa a campanha de Dilma em condição de constante defensiva, embora não tenha sido encontrada nenhuma prova cabal.
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