diario.com: Ato em prol de Paulo Rubem reacende discussão da Ficha Limpa
Uma manifestação, que reuniu mais de cem pessoas, em solidariedade ao deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT) aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Pernambuco. O motivo: uma ironia do destino. O petebista é um dos autores da Lei da Ficha Limpa e, apesar de ter sido reeleito com 41.728 votos, está com sua vaga ameaçada por um candidato considerado “ficha suja”, que recebeu 46.267 votos.
O candidato em questão é o ex-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe José Augusto Maia (PTB), que teve sua candidatura impugnada por unanimidade pelo TRE devido às contas rejeitadas pelo Tribunal Contas do Estado (TCE) e pela Câmara do município, mas recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O Ministério Público Federal também negou provimento a candidatura de Maia, mas a situação dele ainda pode ser revertida, caso os vereadores de Santa Cruz do Capibaribe retrocedam da decisão e aprovem as contas do ex-gestor.
“Não seria justo assistirmos ao que está acontecendo e não nos mobilizar por esta causa, não só por Paulo Rubem, um deputado de credibilidade, mas também pela ética na política”, afirmou Carlos Cardoso Filho da Associação Pernambucana dos Fiscos Municipais (Apefisco) e um dos organizadores do ato. O deputado Paulo Rubem afirmou que vê esta questão “como um segundo turno” e considerou o recurso do ex-prefeito como uma manobra política.
”As manobras dele (José Augusto Maia) estão sendo interpretadas pela Procuradoria da República como uma chicana, um deboche contra a Justiça Eleitoral. Por que ele só apresentou o decreto depois que foi impugnado? A população de Santa Cruz do Capibaribe não quer que um ficha suja represente seu município. Temos certeza que vamos manter a titularidade do mandato e, mais importante, a vigência e a compreensão que a lei da Ficha Limpa vale para estas eleições. Quem é corrupto, quem trai o voto do povo, não pode ter representação política no parlamento”, desabafou o pedetista.
folha.com: Polícia Federal liga quebra de sigilo à pré-campanha de Dilma
Investigação da Polícia Federal fez conexão entre a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato José Serra (PSDB) e o dossiê preparado pelo chamado "grupo de inteligência" da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT).
A PF já descobriu quem encomendou as informações: o jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao "grupo de inteligência".
Também identificou o homem que intermediou a compra dos dados obtidos ilegalmente em agências da Receita no Estado de São Paulo. Trata-se do despachante Dirceu Rodrigues Garcia.
O elo foi estabelecido a partir do levantamento de ligações entre o despachante e o jornalista revelado pelo cruzamento de extratos telefônicos obtidos pela PF com autorização judicial.
O uso de informações confidenciais de tucanos no dossiê petista foi revelado pela Folha em junho. Ribeiro Jr. não foi indiciado até o momento.
estadao.com: Promotor denuncia tesoureiro do PT por crime de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
O promotor de Justiça José Carlos Blat (anunciou ontem), perante a CPI da Bancoop na Assembleia Legislativa de São Paulo que denunciou criminalmente à Justiça o tesoureiro do PT João Vaccari Neto por supostos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Blat informou aos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga fraudes na Cooperativa Habitacional dos Bancários de SP, criada por um núcleo do PT na década de 1990. Ele também requereu a quebra de sigilo bancário e fiscal de Vaccari. A denúncia do promotor foi protocolada às 10h57 e será analisada pela 5ª Vara Criminal da capital paulista.
Vaccari foi diretor-administrativo da Bancoop e presidiu a cooperativa até março passado, quando afastou-se do cargo para assumir a função de tesoureiro do PT. O promotor investiga o caso Bancoop desde 2007. Na denúncia que apresentou hoje (ontem) à Justiça, ele aponta “negócios escusos da Bancoop, durante a gestão Vaccari neto, inclusive relacionados a campanhas eleitorais”.
Blat suspeita que recursos que teriam sido desviados da cooperativa abasteceram campanhas do PT. Segundo ele, a empresa Germany, fornecedora da Bancoop teria movimentado R$ 50 milhões por meio de caixa 2.
Jornal do Commércio: Cúpula petista se irrita com Protógenes
A cúpula da campanha da petista Dilma Rousseff decidiu enquadrar ontem o deputado federal eleito Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Integrantes do PT chegaram a telefonar para dirigentes comunistas para tomar satisfação em relação às declarações de Protógenes, delegado da Polícia Federal, que afirmou ser “peça-chave” da campanha de Dilma. Ao jornal Folha de S.Paulo, ele afirmou que estaria abastecendo a coordenação de campanha com informações.
A posição pública de Protógenes causou grande desconforto ao PT e o líder do governo e coordenador da campanha, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi escalado para desmentir Protógenes. Segundo Vaccarezza, a presença de Protógenes no debate da RedeTV, domingo, ocorreu depois de um pedido de convite feito pelo PCdoB.
A contrariedade maior entre petistas é de que nesta reta final PROTÓGENES pode acabar recuperando a agenda negativa de que havia um núcleo de inteligência da campanha petista para fazer dossiê. Protógenes chefiou a primeira fase da Operação Satiagraha, que apurou supostos crimes financeiros atribuídos ao banqueiro Daniel Dantas. Na ocasião, ele foi afastado e chegou a ser alvo de inquérito da PF para apurar desvios cometidos à frente da operação.
No debate de domingo, Protógenes estava com uma pasta preta e chegou a passar um papel para o deputado Antonio Palocci (PT-SP). Mas o líder do governo foi enfático ao afirmar que Protógenes não será mais convidado para os próximos debates.
Revista Época: Presidente do PSDB ataca o Vox Populi
O presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE), reagiu duramente nesta terça-feira (19) ao resultado da pesquisa eleitoral divulgada pelo Vox Populi, que mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, 14 pontos à frente do tucano José Serra se levados em conta os votos válidos. Para Guerra, que também é coordenador de campanha de Serra, o instituto está “a serviço” do PT.
“Não é possível aceitar calado os números de quem faz campanha para o PT e deixar que eles atuem impunemente”, disse Guerra, que classificou o levantamento como “sem vergonha”. O senador tucano afirmou que o Vox Populi estaria engendrando uma fraude e atacou o presidente do instituto. “Marcos Coimbra não vai eleger presidente. Ele não é o povo”, afirmou. O Vox Populi ainda não se manifestou sobre as declarações de Guerra.
O temor do PSDB tem a ver com o fato conhecido de que as pesquisas eleitorais influenciam os votos.
O Globo: José Padilha, diretor de 'Tropa de elite', nega ter assinado manifesto de apoio a Dilma Rousseff
O cineasta José Padilha, diretor do filme "Tropa de elite 2", negou em nota nesta terça-feira que tenha assinado manifesto de apoio à candidatura de Dilma Rousseff, conforme foi divulgado pela campanha do PT em evento da candidata com artistas e intelectuais no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, na noite de segunda-feira. Na ocasião, o nome dele foi lido como um dos que declararam apoio à campanha petista. No manifesto, José Padilha aparece em destaque, entre os primeiros cem da lista de artistas e intelectuais.
Em nota divulgada no site oficial do filme "Tropa de elite 2" , o cineasta lamentou a falta de crítica e de compromisso com a verdade dos dois lados desta campanha presidencial, o que chamou de um desrespeito ao eleitor brasileiro.
Folha de São Paulo: PT acena bandeira branca a tucanos: esquecer Paulo Preto
Embora aposte nos dividendos eleitorais do caso Paulo Preto, pedra no sapato de José Serra, a campanha de Dilma Rousseff teme ressuscitar o assunto Castelo de Areia, operação que atinge o ex-diretor da Dersa e outros tucanos, mas tem também potencial de dano para a aliança PT-PMDB. Dois exemplos: Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro Antonio Palocci e diretor da Eletronorte, é citado no relatório da PF, e o nome do vice Michel Temer apareceria em planilha apreendida na casa de executivo da Camargo Corrêa.
Na tentativa de evitar retaliações, emissários foram enviados ao QG serrista para dizer que Paulo Preto sumirá do programa de TV. Ontem, isso aconteceu.Os encarregados de tentar acalmar a campanha de Serra esqueceram de combinar "com os russos". Embora ausente do programa de Dilma, o caso Paulo Preto segue no ar em inserção da campanha petista. Suspenso pelo TSE, o comercial incorporou o termo "suposto" à acusação de caixa-dois.
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