segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PAUTA DO PROGRAMA OPINIÃO

Jornal do Commércio: Maiores polêmicas ficam de fora

A duas semanas da eleição, os temas polêmicos – como aborto, religião e união entre pessoas do mesmo sexo – ficaram de fora do debate RedeTV!/Folha de S. Paulo entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), ontem, apesar de serem exaustivamente explorados nos programas eleitorais. Cautelosos, os dois preferiram outros assuntos e, em várias ocasiões, evitaram responder direta e objetivamente a pergunta do adversário.

Líder nas pesquisas, Dilma se esforçou para carimbar no tucano a pecha de privatista, insistindo na ideia de que o tucano não quer que a Petrobras compre a empresa Gas Brasiliano. Já Serra abordou um leque maior de assuntos. Nas vezes que foi ao ataque, citou as irregularidades na Casa Civil, sob o comando da ex-ministra Erenice Guerra, sucessora e ex-braço direito de Dilma. Mas não deu a mesma ênfase utilizada no guia tucano.

iG: Dilma tem 47%, Serra 41%, diz pesquisa Datafolha

Os novos números da pesquisa Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais aponta que a candidata do PT, Dilma Rousseff, continua à frente de José Serra (PSDB). A petista tem 47% das intenções de voto, enquanto o tucano tem 41%. 

Quando são considerados apenas os votos válidos, que desconsideram votos nulos, brancos e indecisos, Dilma tem 54% e Serra 46%.

O Datafolha apurou ainda que 8% dos entrevistados se declaram indecisos, enquanto 4% dizem que votará nulo ou em branco no pleito de 31 de outubro.

O cenário é o mesmo da primeiro pesquisa após o primeiro turno. Dilma oscilou um ponto negativamente, mas dentro da margem de erro da pesquisa. O mesmo aconteceu entre os eleitores indecisos, que na semana passado eram 7% e hoje passaram a 8% do total de entrevistados pelo instituto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Folha de Pernambuco: Mendonça de olho "em alguns aliados que gostam de desagregar"

Mesmo com o ambiente de união e engajamento, entre oposicionistas, nesta fase complementar, o deputado federal eleito Mendonça Filho (DEM) não fechou os olhos para “alguns (aliados) que gostam de desagregar”. Mendonça fez observações mais duras sobre os planos do comando da campanha de levar Serra a Carpina, para onde o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) não iria, já que o prefeito Manoel Botafogo é um dos tucanos que trabalhou pela reeleição do governador Eduardo Campos (PSB).

“Espero discutir com a coordenação. Vamos ouvir quem trabalha. A vinda de Serra aqui tem que ser fator de agregação, não como querem alguns que gostam de desagregar. Não é só o PSDB que apoia Serra”, advertiu. O comentário foi feito após ser indagado sobre a concepção de alguns tucanos, nos bastidores, de que um evento com a presença de Jarbas poderia distanciar os prefeitos tucanos que votam em Serra, aliados de Eduardo Campos.

“Quem disser isso é um desrespeito. Respeitem a história de Jarbas. Ele foi levado à disputa com missão de abrir palanque para Serra. Tem gente que aumenta ou diminui a adesão à campanha pelos índices de pesquisas”, alfinetou.

Blog do Inaldo Sampaio: Eduardo reúne deputados da Frente Popular para pedir-lhes empenho na campanha de Dilma

Está marcado para as 12h30, desta segunda-feira, na churrascaria Sal e Brasa, na Avenida Recife, o almoço do governador Eduardo Campos com todos os deputados eleitos e não eleitos da Frente Popular.

O governador vai pedir o empenho de cada um em favor de Dilma, que está enfrentando uma eleição duríssima contra o tucano José Serra.

Vão estar presentes a este almoço os senadores eleitos Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB), o prefeito em exercício do Recife, Milton Coelho, e o coordenador regional da campanha de Dilma, João Paulo (PT).

G1: Marina Silva e PV anunciam posição de 'independência' no segundo turno

A senadora Marina Silva e Partido Verde anunciaram neste domingo posição de "independência" em relação à disputa do segundo turno da eleição presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

No primeiro turno, Marina, candidata a presidente pelo PV, obteve 19,6 milhões de votos, quase 20% dos votos válidos. O apoio dela e do PV era cobiçado por Dilma e por Serra, que enviaram cartas à senadora destacando afinidades entre pontos dos planos de governo.

Durante a reunião plenária do PV neste domingo em São Paulo que decidiu pela 'independência', Marina leu uma carta aberta a Dilma e Serra, em que afirma que essa é posição que melhor pode contribuir para o processo eleitoral.

"Quero afirmar que o fato de não ter optado por uma alinhamento neste momento não significa neutralidade em relação aos rumos da campanha. Creio mesmo que uma posição de independência, reafirmando ideías e propostas, é a melhor forma de contribuir com o povo brasileiro", diz a carta lida pela candidata.

Em discurso, a ex-presidenciável fez críticas ao que chamou de uma "dualidade destrutiva" entre PT e PSDB, comparada por ela às oposições entre MDB e Arena no regime militar e a republicanos e monarquistas no período imperial.

folha.com: PF apreende panfletos anti-Dilma encomendados por diocese de Guarulhos

A Polícia Federal apreendeu neste domingo cerca de 1 milhão de panfletos assinados por um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) recomendando voto contra a presidenciável Dilma Rousseff (PT) por conta da questão do aborto.

A apreensão em uma gráfica no bairro do Cambuci, região sudeste da capital paulista, foi determinada pelo ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Henrique Neves a pedido do PT. O processo corre em segredo de justiça.

Os panfletos foram encomendados pela Mitra Diocesana de Guarulhos. Kelmon Luís Souza, católico ortodoxo, disse ontem que encomendou, desde setembro, 20 milhões de panfletos em gráficas de São Paulo a pedido da diocese.

Parte dos panfletos, que reproduz um "apelo a brasileiros e brasileiras" para que os eleitores não votem em quem é a favor da descriminalização do aborto, é assinado pela Regional Sul I da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), responsável pelo Estado de SP.

A gráfica com 1 milhão de panfletos foi descoberta ontem pelo PT de São Paulo. De acordo com o contador da gráfica Paulo Ogawa, foram encomendados 2,1 milhões de panfletos nos dois turnos das eleições.

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